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Nova edição | Cadernos do Desenvolvimento, vol. 14, n. 25, julho-dezembro 2019


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Editorial


O número 25 dos Cadernos do Desenvolvimento traz a entrevista da professora Tânia Bacelar, Doutora Honoris Causa da Universidade Católica de Pernambuco, e ex-secretária do governo de Pernambuco, da cidade de Recife e do governo federal. Trata-se de um depoimento riquíssimo de uma economista e socióloga que teve a oportunidade de, em diversos contextos, implementar políticas públicas, colocando em prática, na medida do possível, teorias sobre desenvolvimento econômico e regional. Deste longo aprendizado fica a mensagem de que o desenvolvimento é uma matéria multidimensional, e, portanto, os desafios para superar o atraso e as desigualdades sociais demandam esforços coordenados em muitas frentes do conhecimento científico.
 
Foram selecionados nove artigos para publicação. O primeiro, “Juros, hiato do produto, câmbio e inflação: uma análise empírica do regime de metas de inflação brasileiro (1999-2018)”, é uma abordagem crítica da política monetária vigente no país. O segundo artigo, “Desenvolvimento e política cultural: reflexões de Celso Furtado no caminho do Ministério da Cultura”, traz as reflexões de Celso Furtado no campo da política cultural. O terceiro artigo, “Existe um modelo ideal de banco de desenvolvimento? Uma apresentação histórica comparativa para os casos de Brasil, China e Índia”, discute as experiências desses três países com bancos públicos de desenvolvimento. O quarto artigo, “Desindustrialização brasileira: uma análise à luz do controverso debate”, analisa posições distintas sobre as causas do processo de desindustrialização brasileiro. O quinto artigo, “Meio ambiente, inovações tecnológicas e crescimento econômico: uma análise sob a perspectiva da economia ambiental e economia ecológica”, debate conceitos relevantes nessas duas abordagens. O sexto artigo, “Setor bancário, impactos das políticas liberalizantes: respostas dos setores bancários brasileiro e indiano às diferentes políticas liberalizantes”, discute o impacto do processo de abertura econômica na estrutura financeira do Brasil e da Índia. O sétimo artigo, “Política de inovação da década de 2000: produtividade e inovação”, é um estudo empírico cujo objetivo é comparar a performance das capacitações tecnológicas e da produtividade das firmas que receberem e não receberam benefícios da política inovação nos anos 2000. O oitavo artigo, “A economia institucional e o desenvolvimento: comparações entre as perspectivas de Douglass North e Ha-Joon Chang”, analisa a contribuição teórica acerca da relação entre instituições e desenvolvimento econômico a partir da visão dos dois autores. O nono artigo, “A contribuição de Celso Furtado para a transição civilizacional e o movimento progressista: lições de Criatividade e dependência na civilização industrial”, recupera o trabalho de Furtado sobre o tema e reflete sobre a importância da experimentação de novos arranjos socioeconômicos de governança.
 
O dossiê deste número é sobre Celso Furtado e traz duas contribuições. Rosa Freire d’Aguiar escreve sobre a participação crítica de Celso Furtado no programa Aliança para o Progresso. Ricardo Bielschowsky apresenta seus comentários sobre Diários intermitentesde Celso Furtado, obra recém-lançada por Rosa Freire d’Aguiar. 
 
As homenagens a Chico de Oliveira e a Claudio Salm estão registradas por testemunhos de Rosa Freire d’Aguiar e Carlos Aguiar de Medeiros. 
 
Duas obras são comentadas nas resenhas: Cinquenta anos esta noite, de José Serra, e Macroeconomia moderna: as lições de Keynes para economias em desenvolvimento, da Associação Keynesiana Brasileira.
 
Boa leitura.
Novembro de 2019

Carmem Feijó
Editora



 

Acesse a íntegra em: www.cadernosdodesenvolvimento.org.br

 


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Cadernos do Desenvolvimento é uma publicação semestral, do Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, destinada a divulgar artigos que tenham como foco o tema do desenvolvimento em suas diferentes dimensões (econômica, política, social, institucional, histórica, territorial, cultural, ambiental, jurídica, no plano das relações internacionais etc.), em sintonia com as preocupações registradas na obra e na trajetória de Celso Furtado. A revista possui fluxo contínuo para recepção dos artigos e a submissão, que segue simples passos, deverá ser realizada exclusivamente pelo sistema, no qual o autor deverá se cadastrar.
 





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